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Corinthians tem plano para pôr garotos na Europa
Clube abre mercado em Portugal para jogadores que deixam a base e não conseguem espaço no time principal
18/12/13 - 4h 55 [Agência Estado]
SÃO PAULO - O Corinthians vai fincar pé na Europa para tentar abrir uma porta para negociar jogadores que estão estourando a idade nas categorias de base e não têm espaço no elenco principal. A ideia é emprestá-los para clubes europeus pequenos e garantir ao menos um retorno financeiro, porque a solução mais comum nesses casos vinha sendo ceder os garotos de graça para equipes do Interior ou de outros Estados.
A partir de janeiro o clube manterá um escritório em Lisboa, que será tocado por um funcionário das categorias de base. Ele vai monitorar o desempenho dos atletas que estiverem jogando por lá e também observar jogadores que possam interessar ao Corinthians.
Três garotos foram cedidos a times portugueses até o fim da próxima temporada europeia, no meio de 2014. O zagueiro Nick, 20 anos, e o lateral-esquerdo Paulo César, o PC, de 19, estão emprestados ao Belenenses, da Primeira Divisão. O atacante João Pedro, 20 anos, que já atuou na base do Palmeiras, está no Santa Clara, da Segunda Divisão. E outros três jogadores devem seguir o mesmo rumo no início do ano que vem.
“Quase 90% dos jogadores da base ainda têm contrato mas não conseguem espaço no profissional. Há um buraco, e esse é um problema que não atinge só o Corinthians, mas a maioria dos clubes brasileiros”, disse Fernando Alba, diretor das categorias de base.
Em geral, esses jogadores têm contrato de pelo menos mais um ano, às vezes um e meio, e recebem até R$ 10 mil por mês. Na visão do Corinthians, é mais interessante colocar esses jogadores num clube modesto de Portugal do que emprestá-los, pagando os salários, a uma equipe brasileira de menor expressão.
Se uma negociação desses atletas der certo lá fora, o clube estima que poderá faturar algo entre 500 mil euros (R$ 1,6 milhão) e 1 milhão de euros (R$ 3,2 milhões), mais do que suficiente para manter o escritório em Lisboa – o custo de manutenção giraria em torno de 100 mil euros (R$ 320 mil) por ano.
A escolha por Portugal se deu por dois motivos. O primeiro é o idioma, o que facilita a adaptação dos garotos. O segundo é o fato de que jogadores brasileiros não são considerados estrangeiros naquele país, portanto não “competem” com atletas europeus.
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Corinthians tem plano para pôr garotos na Europa
Clube abre mercado em Portugal para jogadores que deixam a base e não conseguem espaço no time principal
18/12/13 - 4h 55 [Agência Estado]
SÃO PAULO - O Corinthians vai fincar pé na Europa para tentar abrir uma porta para negociar jogadores que estão estourando a idade nas categorias de base e não têm espaço no elenco principal. A ideia é emprestá-los para clubes europeus pequenos e garantir ao menos um retorno financeiro, porque a solução mais comum nesses casos vinha sendo ceder os garotos de graça para equipes do Interior ou de outros Estados.
A partir de janeiro o clube manterá um escritório em Lisboa, que será tocado por um funcionário das categorias de base. Ele vai monitorar o desempenho dos atletas que estiverem jogando por lá e também observar jogadores que possam interessar ao Corinthians.
Três garotos foram cedidos a times portugueses até o fim da próxima temporada europeia, no meio de 2014. O zagueiro Nick, 20 anos, e o lateral-esquerdo Paulo César, o PC, de 19, estão emprestados ao Belenenses, da Primeira Divisão. O atacante João Pedro, 20 anos, que já atuou na base do Palmeiras, está no Santa Clara, da Segunda Divisão. E outros três jogadores devem seguir o mesmo rumo no início do ano que vem.
“Quase 90% dos jogadores da base ainda têm contrato mas não conseguem espaço no profissional. Há um buraco, e esse é um problema que não atinge só o Corinthians, mas a maioria dos clubes brasileiros”, disse Fernando Alba, diretor das categorias de base.
Em geral, esses jogadores têm contrato de pelo menos mais um ano, às vezes um e meio, e recebem até R$ 10 mil por mês. Na visão do Corinthians, é mais interessante colocar esses jogadores num clube modesto de Portugal do que emprestá-los, pagando os salários, a uma equipe brasileira de menor expressão.
Se uma negociação desses atletas der certo lá fora, o clube estima que poderá faturar algo entre 500 mil euros (R$ 1,6 milhão) e 1 milhão de euros (R$ 3,2 milhões), mais do que suficiente para manter o escritório em Lisboa – o custo de manutenção giraria em torno de 100 mil euros (R$ 320 mil) por ano.
A escolha por Portugal se deu por dois motivos. O primeiro é o idioma, o que facilita a adaptação dos garotos. O segundo é o fato de que jogadores brasileiros não são considerados estrangeiros naquele país, portanto não “competem” com atletas europeus.
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